Inclui a França, EUA e Turquia.
A Rússia "está pronta" a "formar um Estado-maior comum" contra o grupo Estado Islâmico, incluindo a França, os Estados Unidos e a Turquia, apesar da tensão entre Ancara e Moscovo, afirmou esta quarta-feira o embaixador russo em Paris.
"Estamos pronto a todas as formas de planeamento conjunto sobre as posições do Daech (acrónimo árabe do EI) e constituir para tal um Estado-maior comum com a França, com a América e com todos os países que quiserem entrar nesta coligação", disse o diplomata Alexander Orlov, na rádio francesa Europe1.
Alexander Orlov avançou à rádio Europe1 que, apesar da crescente tensão depois da Turquia ter derrubado um avião militar russo na terça-feira, se os turcos quiserem entrar (na coligação) também, serão bem vindos".
Após as conversações na Casa Branca entre o chefe de Estado francês François Hollande e Barack Obama, na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos disse que seria "extremamente útil" se a Rússia trabalhasse juntamente com os EUA e com outros países para trazer um fim à guerra na Síria.
No entanto, Obama alertou que as forças norte-americanas só podem trabalhar com Moscovo se estes concentrarem os seus bombardeamentos na Síria nos 'jihadistas' do Estado Islâmico e não em outros grupos rebeldes que se opõem ao aliado de Moscovo, o presidente sírio Bashar al-Assad.
Até que não haja uma "mudança estratégica" por parte de Vladimir Putin, a cooperação será "muito difícil", advertiu Obama.
Multiplicação de contatos
O presidente francês multiplica esta semana os contatos de alto nível, devendo reunir-se com Putin na quinta-feira - para tentar constituir uma "grande coligação" contra o EI, grupo que reivindicou os ataques de 13 de novembro em Paris, que causaram 130 mortos e 350 feridos.
A esperança na constituição de tal coligação foi reduzida depois de na terça-feira um avião da Turquia, país membro da Nato e que faz parte da coligação anti-EI, ter abatido um avião militar russo, que Ancara acusou de ter violado o seu espaço aéreo perto da fronteira com a Síria.
Um piloto russo foi morto no grave incidente, tendo o segundo piloto sido "recuperado pelo exército sírio", segundo Alexander Orlov.
Ele "foi capaz de escapar e de acordo com as últimas informações, foi recuperado pelo exército sírio", disse hoje o diplomata.
A Rússia "está pronta" a "formar um Estado-maior comum" contra o grupo Estado Islâmico, incluindo a França, os Estados Unidos e a Turquia, apesar da tensão entre Ancara e Moscovo, afirmou o embaixador russo em Paris.
"Estamos pronto a todas as formas de planeamento conjunto sobre as posições do Daesh (acrónimo árabe do EI) e constituir para tal um Estado-maior comum com a França, com a América e com todos os países que quiserem entrar nesta coligação", disse o diplomata
Alexander Orlov, na rádio francesa Europe1, acrescentando que se os turcos quiserem "também são bem-vindos".
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