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Sismos fazem perto de 5 mil mortos na Turquia e na Síria

Abalos de 7.8 e 7.7 derrubaram edifícios e causaram enorme devastação nos dois países.
Ricardo Ramos 7 de Fevereiro de 2023 às 01:30
Sismo, Turquia, Síria
Sismo, Turquia, Síria
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Sismo, Turquia, Síria
Sismo, Turquia, Síria
Sismo, Turquia, Síria
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Sismo, Turquia, Síria
Sismo, Turquia, Síria
Sismo, Turquia, Síria
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Equipas de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes entre os escombros dos edifícios derrubados
Sismo, Turquia, Síria
Dois fortes sismos no espaço de poucas horas semearam esta segunda-feira a morte e a destruição numa vasta área do Sul da Turquia e do Noroeste da Síria, derrubando prédios como castelos de cartas e deixando milhares de pessoas presas debaixo dos escombros. Na Turquia, o número de mortos aproxima-se dos 3400, enquanto que na Síria pelo menos 1500 pessoas morreram. 

O primeiro sismo, de 7.8 graus na escala de Richter, ocorreu durante a madrugada e teve o seu epicentro nos arredores da cidade turca de Gaziantep, a uma profundidade de 17,9 quilómetros. Durou mais de um minuto e provocou o colapso de milhares de edifícios. Muitas pessoas estavam a dormir e não tiveram qualquer hipótese de escapar, tendo ficado soterradas nos escombros. O abalo atingiu ainda com grande violência o Noroeste da Síria, região já duramente devastada pela guerra civil que dura há mais de uma década. Há registo de danos avultados e centenas de vítimas em Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.

Horas após o primeiro sismo, e numa altura em que as equipas de resgate tentavam desesperadamente encontrar sobreviventes, um segundo abalo de 7.7 sacudiu a mesma região, desta vez com epicentro na região de Elbistan, na vizinha província de Kahramanmaras, provocando o colapso de centenas de edifícios que tinham sido danificados pelo primeiro sismo. Os sismólogos indicaram que se tratou de um segundo sismo numa falha tectónica diferente, e não de uma réplica do primeiro abalo.

As autoridades turcas avisaram que o número de vítimas vai seguramente aumentar, já que este foi o pior sismo registado no país em quase um século. A chuva e a neve estão a complicar os trabalhos de resgate e o frio intenso reduz significativamente as possibilidades de sobrevivência das pessoas ainda presas nos escombros.

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