A edição de hoje
Mark Rutte diz que algo tem de ser feito para evitar uma guerra "da mesma magnitude daquelas que os nossos avós e bisavós enfrentaram".
Mark Rutte, secretário-geral da NATO, alertou esta quinta-feira, numa conferência sobre segurança em Berlim, na Alemanha, que os Estados-membros são "o próximo alvo da Rússia".
Rutte afirmou por isso que todo o bloco da NATO deve envidar esforços para evitar uma guerra que poderia ser "da mesma magnitude daquelas que os nossos avós e bisavós enfrentaram".
Segundo o secretário-geral da NATO, muitos aliados não sentem a urgência da ameaça russa na Europa e a necessidade de aumentar rapidamente os gastos e a produção de defesa para evitar uma guerra deste tipo. "Somos o próximo alvo da Rússia e já estamos em perigo. Temo que muitos estejam silenciosamente complacentes", disse em Berlim, acrescentando: "Muitos não sentem a urgência e muitos acreditam que o tempo está a nosso favor. Mas não está. A hora de agir é agora. Os gastos e a produção de defesa dos aliados devem aumentar rapidamente. As nossas forças armadas precisam de ter o que necessitam para nos manter seguros."
“Durante a Guerra Fria, o presidente Reagan alertou sobre os impulsos agressivos de um império do mal. Hoje, o presidente Putin está novamente a construir impérios. Na sua visão distorcida da história mundial, acredita que a nossa liberdade ameaça o seu domínio sobre o poder e que queremos destruir a Rússia ” , atirou.
Rutte revelou que a Rússia poderá estar pronta para usar a força militar contra a NATO dentro de cinco anos. E referiu ainda que acredita que os EUA e a Europa podem chegar a um consenso sobre a Ucrânia, insistindo que a segurança dos EUA depende da segurança da Europa.
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