Navio cargueiro "True Confidence" é controlado por interesses liberianos.
Três membros da tripulação de um navio mercante foram mortos na quarta-feira no Golfo de Áden, no primeiro ataque mortal dos rebeldes Houthis ao largo da costa do Iémen, anunciou esta quinta-feira o exército norte-americano.
Na quarta-feira, foi avançado que pelo menos duas pessoas tinham morrido num ataque dos Houthis a um navio no Golfo de Aden e outros seis tinham ficado feridos.
O comando norte-americano para o Médio Oriente (Centcom) disse que o cargueiro "True Confidence", com pavilhão de Barbados e controlado por interesses liberianos, foi atingido por um míssil disparado do território controlado pelos Houthis no Iémen.
"O míssil atingiu o navio e a tripulação registou três mortos, pelo menos quatro feridos, três dos quais em estado crítico, e danos extensos", precisou o Centcom, citado pela agência francesa AFP.
O Governo das Filipinas disse que dois filipinos morreram no ataque e outros dois ficaram "gravemente feridos".
Não foi revelada a nacionalidade da terceira vítima mortal.
A Marinha indiana divulgou esta quinta-feira imagens da operação de salvamento em que 21 tripulantes, incluindo um cidadão indiano, foram resgatados e transferidos para o Djibuti.
Os rebeldes iemenitas, que têm laços estreitos com o Irão, intensificaram os ataques nos últimos meses no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, importantes vias para o comércio mundial.
Alegam estar a agir em apoio dos palestinianos na Faixa de Gaza Gaza, onde a guerra entre Israel e o Hamas entrou hoje no quinto mês.
Os ataques têm como alvo navios que os rebeldes acreditam estar ligados a Israel ou aos seus aliados, nomeadamente os Estados Unidos.
Num comunicado divulgado nas redes sociais, o porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, disse que o navio mercante foi atingido depois de "a tripulação ter rejeitado as mensagens de aviso".
Uma agência gerida pela marinha britânica, a UKMTO, disse que a tripulação teve de abandonar o navio.
Segundo a UKMTO, o navio comercial foi contactado por "uma entidade que se apresenta como sendo a Marinha do Iémen, ordenando-lhe que mudasse de rota".
Em dezembro, os Estados Unidos criaram uma força marítima multinacional para proteger navios mercantes e realizaram ataques, por vezes com a ajuda do Reino Unido, contra posições rebeldes no Iémen.
Após o ataque mortal de quarta-feira, um porta-voz diplomático dos Estados Unidos disse que Washington continuará a responsabilizar os Huthis pela instabilidade na região.
As ações dos rebeldes, que controlam vastas áreas do Iémen, obrigaram muitos armadores a suspender a passagem por estas importantes rotas marítimas.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o transporte marítimo de contentores através do Mar Vermelho diminuiu quase 30% num ano.
Antes da guerra, entre 12% e 15% do tráfego mundial passava pela rota do Mar Vermelho, de acordo com a União Europeia.
As forças norte-americanas destruíram na quarta-feira à noite dois 'drones' aéreos "numa área sob controlo dos houthis" que representavam "uma ameaça iminente para navios mercantes e navios da Marinha" dos Estados Unidos, segundo o Centcom.
Em fevereiro, os rebeldes iemenitas atacaram um navio carregado de adubos químicos, que se afundou e corre o risco de causar grandes danos ambientais no Mar Vermelho.
Em guerra há mais de uma década, o Iémen é considerado o país mais pobre da Península Arábica.
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