Ministério da Defesa português realçou que estes carros de combate foram entregues "conforme definido".
Os três tanques blindados Leopard 2A6 doados por Portugal às forças de Kiev já estão na Ucrânia, divulgou esta segunda-feira o Ministério da Defesa português.
Numa nota divulgada na rede social Twitter, o Ministério da Defesa português realçou que estes carros de combate foram entregues "conforme definido" com os parceiros.
Fonte do Ministério da Defesa explicou à agência Lusa que os Leopard 2A6 foram entregues a Kiev juntamente com os carros de combate alemães.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, tinha indicado esta segunda-feiraque a Alemanha entregou à Ucrânia 18 tanques blindados Leopard.
A revista semanal Der Spiegel tinha noticiado antes que os tanques já tinham sido entregues, bem como cerca de 40 veículos de combate de infantaria Marder.
A Der Spiegel tinha acrescentado que o Governo de Olaf Scholz manteve "em segredo o itinerário" de entrega "por razões de segurança".
O Ministério da Defesa alemão também confirmou a entrega dos 18 carros de combate Leopard 2, acrescentando que prepara o embarque de cem Leopard 1, financiados em conjunto com a Dinamarca e os Países Baixos.
O responsável pela pasta da Defesa alemã, Boris Pistorius, referiu, citado no comunicado, que o objetivo inicial da Alemanha era entregar 14 unidades do Leopard 2, mas que posteriormente adicionou mais quatro tanques.
Juntamente com estes veículos blindados, foram fornecidas as peças de reposição e munições necessárias, especifica o comunicado, que também faz alusão à instrução recebida na Alemanha por soldados ucranianos para o seu manuseio.
Depois de ter sido pressionado por todos os lados para enviar Leopard 2 para a Ucrânia, o Governo alemão deu no final de janeiro 'luz verde' para o envio de tanques pela Alemanha, tendo o envio sido anunciado por Berlim para "fim de março, início de abril".
Os Estados Unidos, por sua vez, concordaram em fornecer tanques do tipo Abrams, equivalentes ao Leopard 2.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, anunciou esta segunda-feira que os primeiros tanques Challenger britânicos chegaram à Ucrânia.
Oleksiy Reznikov avançou que "os Challenger britânicos, os Strykers e os Cougars norte-americanos e os Marders alemães" tinham sido "acrescentados às unidades ucranianas".
Uma porta-voz do ministério ucraniano, Iryna Zolotar, confirmou à agência France-Press (AFP) que os tanques Challenger "já se encontravam na Ucrânia", sem precisar o número exato nesta fase.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que esta segunda-feira entrou no seu 397.º dia, 8.401 civis mortos e 14.023 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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