Discurso será seguido por uma visita à fronteira com o México, na quinta-feira
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O Presidente dos EUA, Donald Trump, falará esta terça-feira ao fim do dia aos americanos, pela televisão, para explicar a importância de construir um muro ao longo da fronteira com o México.
O governo dos Estados Unidos está em paralisação parcial há quase três semanas, afetando cerca de 800 mil funcionários, por causa de uma exigência do Presidente de financiamento de mais de cinco mil milhões de euros para a construção de um muro na fronteira com o México, como contrapartida para aprovação de orçamento para várias agências governamentais.
Esta terça-feira, Donald Trump decidiu explicar aos norte-americanos a importância do muro, para travar a imigração ilegal e o tráfico de droga, a partir da fronteira com o México, justificando o braço-de-ferro com o Congresso sobre o orçamento.
O discurso televisivo de Donald Trump, a partir da sala oval da Casa Branca, será seguido por uma visita à fronteira com o México, na quinta-feira, provavelmente no Texas.
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, informou que a visita servirá para Trump "se reunir com todos aqueles que estão na linha de frente da segurança nacional e da crise humanitária".
A administração Trump também admite a possibilidade de declarar estado de emergência nacional, para permitir ao Presidente construir o muro sem os cerca de cinco mil milhões de euros necessários para a obra que o Congresso tem negado.
A estratégia presidencial deverá ser explicada na comunicação desta terça-feira, transmitida em direto por diversas cadeias televisivas.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o senador Democrata Chuck Schumer, pediram às estações emissoras para permitirem reações à declaração de Trump.
Logo que se soube da comunicação desta terça-feira de Donald Trump e da sua visita à fronteira, os representantes Democratas no Congresso começaram a pressionar os colegas Republicanos para aceitarem reabrir o governo sem fazer cedências ao Presidente.
Apoiando-se nos Republicanos do Senado, alguns dos quais estão muito preocupados com o impacto da paralisação, Pelosi disse que a Câmara começaria a aprovar, ainda esta semana, leis específicas que reabririam agências federais, começando com o Departamento do Tesouro, para garantir que os americanos recebam devoluções de impostos.
O ‘shutdown’ do governo deixou 380 mil funcionários federais sem emprego e 420 mil a trabalhar sem serem pagos.
O Serviço Nacional de Parques informou que está a instituir taxas de entrada para pagar a contratação de pessoal em alguns parques muito visitados, para assegurar o seu funcionamento.
No fim de semana, a agência federal encarregada de garantir a segurança dos aeroportos dos EUA reconheceu um aumento no número de funcionários que se ausentaram do trabalho ou que estavam doentes.
As negociações sobre o término da paralisação continuam num impasse, perante a intransigência de Donald Trump sobre a construção do muro e a falta de flexibilidade dos Democratas para aceitarem essa condição, alegando que ela é "imoral e ineficaz".
Na Casa Branca, a porta-voz, Mercedes Schlapp, queixou-se esta semana de que os líderes Democratas não disseram ainda qual a alternativa que apresentam para garantir a segurança nas fronteiras.
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