A edição de hoje
“Vamos voltar a celebrar as nossas vitórias!”, diz o presidente norte-americano.
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, não tem dúvidas: o dia 14 de junho vai ficar marcado pelo “maior e mais belo desfile” da história dos EUA. Uma demonstração de força. Aos milhares de soldados em parada juntam-se centena e meia de carros de combate e dezenas de helicópteros e aviões. Uma parada que, segundo Donald Trump, prestará homenagem aos veteranos, aos militares no ativo e à história militar dos EUA. “Vamos voltar a celebrar as nossas vitórias!”, escreveu na sua rede social.
O desfile, em Washington, realiza-se no dia em que se assinalam os 250 anos do Exército dos EUA, fundado um ano antes da independência do país. Mas não só. É também nesse dia que Trump festeja o seu 79.º aniversário. Para os críticos do Presidente norte-americano, uma parada com estas características - o último grande desfile ocorreu em 1991 - não pode ser dissociada deste facto. “Trump vai honrar-se a si próprio, com um extravagante desfile de tanques militares, financiado pelos contribuintes em Washington, DC, no seu próprio aniversário - um espetáculo mais adequado para reis e ditadores, não para Presidentes dos EUA”, critica o senador Bernie Sanders, ex-candidato à Casa Branca.
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