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Trump pagou silêncio de ex-estrela porno

Encontro sexual ocorreu em 2006, um ano após o casamento com Melania.

14 de janeiro de 2018 às 01:30

Um mês antes das eleições presidenciais, Donald Trump pagou 130 mil dólares (106 mil euros) a uma antiga estrela de cinema pornográfico para garantir o seu silêncio sobre um encontro sexual ocorrido há mais de uma década. A revelação não é de um qualquer tabloide norte-americano, mas do respeitado ‘Wall Street Journal’, que garante que o pagamento foi feito por Michael Cohen, advogado e homem de confiança de Donald Trump.

O alegado encontro ocorreu em 2006, durante um torneio de golfe para celebridades em Lake Tahoe, no Nevada. A atriz envolvida, Stephanie Clifford, conhecida pelo nome artístico Stormy Daniels, tinha na altura 26 anos e estava no auge da sua carreira.

Antes das eleições, o ‘WSJ’ já tinha noticiado que a atriz tinha um acordo para contar tudo no programa ‘Good Morning America’, da ABC, mas cancelou abruptamente a sua participação. O jornal avança agora que Clifford recuou após receber um cheque de 130 mil dólares de Cohen, que durante mais de uma década foi o advogado das empresas de Trump.

Clifford e o advogado negam, mas uma amiga da atriz garante que o encontro aconteceu mesmo e que ela foi convidada a participar mas recusou. Diz ainda que a amiga lhe contou que Trump a seduziu vestido com roupa interior "branca e justinha".

Mais de 150 filmes

Stephanie Clifford, que ficou conhecida pelo nome artístico Stormy Daniels, fez mais de 150 filmes para adultos. Na altura do alegado encontro com Trump tinha 26 anos e estava no auge da carreira. Deixou entretanto o cinema porno e chegou a ponderar uma candidatura ao Senado, pelo Louisiana, em 2010.

Amiga recusou convite

Na noite do alegado encontro, a atriz e o próprio Trump telefonaram várias vezes a uma amiga de Stephanie, Alana Evans, também ela atriz pornográfica, para se juntar a eles na suite do magnata. "Vem ter connosco, vai ser divertido", prometeu Trump.

União Africana exige pedido de desculpas 

A União Africana exigiu ontem que o presidente dos EUA peça desculpas públicas pelo comentário em que se referiu aos imigrantes do Haiti, El Salvador e países africanos como "pessoas provenientes de países de trampa". Apesar da polémica causada e das acusações de racismo de que foi alvo, Trump não se mostra arrependido e diz em privado que "só manifestou aquilo que muitos americanos pensam mas não dizem".

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