Vítima, de 23 anos, tinha chegado aos EUA como refugiada e foi emboscada por um homem com antecedentes penais e "problemas mentais".
O Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu, esta terça-feira, ao seu executivo que seja implacável com os criminosos e responda com "força e determinação" ao assassinato de uma ucraniana em Charlotte, ocorrido em agosto.
"Não podemos permitir que a criminalidade depravada e reincidente continue a espalhar a destruição e a morte pelo nosso país. Devemos responder com força e determinação. Devemos ser tão implacáveis como eles. É tudo o que eles entendem", defendeu Trump, num vídeo publicado na conta da rede social X da presidência norte-americana (Casa Branca).
Na segunda-feira, na sua primeira reação ao homicídio de Irina Zarutska, o chefe de Estado norte-americano voltou a culpar as políticas dos democratas pela violência no país.
A vítima, de 23 anos, tinha chegado aos EUA como refugiada e foi emboscada por um homem com antecedentes penais e "problemas mentais".
O crime ocorreu em 22 de agosto, mas a sua divulgação foi viral este fim de semana, depois da divulgação de imagens gravadas por câmaras de videovigilância do 'metro' no momento anterior ao apunhalamento.
O homicida, identificado como Decarlos Brown, foi detido catorze vezes desde 2011, revelou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, pouco antes da divulgação do vídeo. Leavitt acrescentou que, apesar de "ter antecedentes criminais" e ter cumprido cinco anos de prisão por assalto à mão armada, um juiz democrata libertou-o sem fiança em janeiro passado.
"Nunca deveria ter estado naquele comboio naquela noite", apontou.
Trump acusou, esta terça-feira, "juízes, políticos e ativistas da esquerda radical" de adotarem uma política a que chamou "captura e libertação de bandidos e assassinos", afirmando que os democratas estão a semear o caos nas cidades que governam.
De acordo com Trump, das 25 cidades mais perigosas dos Estados Unidos, 24 são governadas por autarcas democratas. No entanto, vários índices de criminalidade compilados nos EUA incluem também várias cidades com autarcas republicanos entre os piores do país.
O Presidente dos EUA também usou o vídeo desta terça-feira, para se gabar da alegada redução da criminalidade em Washington, onde enviou a Guarda Nacional, e voltou a referir-se a Chicago, que Trump tem vindo a ameaçar há semanas como o próximo alvo dos militares e de outras agências federais.
No passado dia 11 de agosto, Donald Trump assumiu o controlo da segurança de Washington, inicialmente por 30 dias, invocando a lei que permite intervir na autoridade da cidade, e justificou esta medida com a existência de uma emergência devido ao elevado índice de criminalidade, apesar de os números de homicídios da polícia local serem os mais baixos das últimas três décadas.
Na quinta-feira, a Guarda Nacional de Washington DC prolongou o serviço e vai permanecer na capital dos Estados Unidos até 30 de novembro, enquanto uma nova ação judicial da cidade foi entreposta contra o Governo de Trump pelo envio de militares que começou em agosto.
O Presidente planeia estender a militarização a outras cidades governadas por democratas, como Chicago, Nova Orleães ou Baltimore, ignorando a rejeição dos presidentes de câmara e governadores dessas localidades.
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