Mais de 2.100 voos foram cancelados esta segunda-feira por companhias aéreas de todo o mundo.
O cancelamento de voos por companhias aéreas de todo o mundo devido à nova variante da covid-19 variante Ómicron, durante um dos períodos do ano mais movimentados, continuaram a sentir-se esta segunda-feira, afetados também pelo mau tempo.
Os atrasos ou cancelamentos de voos devido à falta de pessoal tem sido uma constante em 2021, após as companhias aéreas terem sentido dificuldade em recuperar o ritmo que o mercado exigiu e a variante Ómicron apenas aumentou a dificuldade desta missão.
Em 2020, as companhias áreas incentivaram os trabalhadores a pedirem a demissão, quando estas quase entravam em colapso, mas agora acabaram surpreendidas pela procura, mas também pelo aumento de casos de covid-19 dentro do setor, noticia a agência AP.
Mais de 2.100 voos foram cancelados esta segunda-feira por companhias aéreas de todo o mundo devido à variante Ómicron, da covid-19, que perturbou viagens após pilotos terem ficado doentes ou em isolamento.
Segundo o mais recente balanço do portal Flightaware, citado pela agência France-Presse (AFP) e datado das 11:30 de Lisboa, as perturbações ocorreram principalmente na China, Indonésia e Estados Unidos da América.
No fim de semana do Natal foram cancelados 8.000 voos, sendo esperados já 800 na terça-feira.
"Durante a pandemia, assistimos a pessoal experiente de companhias aéreas a deixar o setor e a não voltarem", alertou um analista da empresa de pesquisa do setor das viagens OAG.
Para John Grant, "preencher estas lacunas já eram um desafio sentido durante a recuperação e antes da nova variante fazer-se sentir".
Companhias como a Delta, United, JetBlue ou American culparam a pandemia de covid-19 pela falta de funcionários nos últimos dias.
Mas companhias aéreas europeias ou australianas também cancelaram voos nesta época de Natal devido a casos entre funcionários, embora o mau tempo e outros fatores também tenham contribuído para o caos.
O mau tempo a noroeste do Pacífico levou ao cancelamento de voos com destino ou origem em Seattle no domingo, segundo a Alaska Airlines, que esperava cem voos afetados na segunda-feira.
As autoridades de Saúde dos Estados Unidos reduziram esta segunda-feira para metade, de dez para cinco dias, o tempo recomendado de isolamento para uma pessoa infetada com covid-19 ou que seja contacto de risco, numa medida que pode auxiliar o setor.
As companhias aéreas tinham pedido ao Governo de Joe Biden para que o período de quarentena fosse reduzido, devido à falta de funcionários, mas o sindicato dos comissários de bordo recusou, referindo que o período de isolamento deve ser de dez dias.
Até ao momento os sindicatos ainda não reagiram às mais recentes determinações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês).
O principal conselheiro da Casa Branca na luta contra a pandemia, Anthony Fauci, defendeu na segunda-feira que o país deve considerar a obrigatoriedade de estar vacinado para viajantes em voos domésticos.
O maior especialista em doenças infeciosas nos Estados Unidos considerou que esta imposição pode aumentar a taxa de vacinação e a proteção nos voos, nos quais é exigido que todos os viajantes com mais de dois anos utilizem máscara.
Os Estados Unidos exigem atualmente que a maioria dos viajantes estrangeiros tenham o esquema vacinal completo para entrarem no país, embora norte-americanos ou residentes apenas precisem de apresentar um teste negativo.
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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