A edição de hoje
É a terceira vez que os Estados Unidos se opõem nas Nações Unidas a uma resolução de cessar-fogo em Gaza.
Foi um balde de água fria. Pela terceira vez, os EUA vetaram, no Conselho de Segurança da ONU, um projeto de resolução que exigia um cessar-fogo imediato em Gaza. A proposta, da Argélia, contou com 13 votos a favor, uma abstenção (do Reino Unido) e o voto contra dos EUA.
A embaixadora norte-americana junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, justificou o veto com o facto de haver conversações em curso entre os EUA, Egito, Israel e Qatar com esse objetivo e garantir a libertação dos reféns. “Esta resolução teria um impacto negativo sobre essas negociações. Seria uma irresponsabilidade”, garantiu.
Posição bem diferente tem a China, que no final do encontro exprimiu, desta forma, o sentimento geral dos restantes membros do Conselho de Segurança: “Com o veto, os EUA tornaram a situação em Gaza ainda mais perigosa. As partes envolvidas, incluindo a China, expressaram a sua forte deceção e insatisfação.”
Os EUA dizem ter pronta uma proposta de cessar-fogo, mas que só avança “assim que possível”.
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