Baixam-se, portanto, as bandeiras nos quatro países africanos afastados do Mundial, mas erguem-se, entusiasmadamente, os estandartes no Gana, com o continente a sorrir pela passagem dos ‘estrelas negras’ aos oitavos-de-final e a excitar com o próximo encontro de brasileiros, os de lá, do Brasil, e os do Gana, tornados no Mundial ‘brasileiros de África’, pelo perfumado futebol exibido frente à República Checa e em alguns momentos da partida com os Estados Unidos.
O Gana passa a ser a referência africana no Mundial, prova em que também se estreou e na qual faz história e deixa a marca dos audazes, dos que não se conformam, dos que não perdem a identidade só porque apenas pensam não perder por muitos ou empatar de vez em quando.
Quatro vezes campeão em África, por duas vezes campeão do Mundo de sub-17, futebol tocado, há não muito tempo, pelo português Mariano Barreto, o Gana merece amplamente o grito que percorre o país e foi colocado na primeira página do ‘Accra Mail’: “Ayekoo (parabéns) Black Stars!”
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