Carlos Rodrigues

Diretor

"Agora é preciso cerrar fileiras e ganhar à Arménia, ainda mais modesta"

14 de novembro de 2025 às 00:32
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Talvez convenha encarar o jogo de domingo um pouco mais a sério, ou com um pouco mais de critério, porque o futebol está cheio de coisas destas. A seleção portuguesa entra em campo como a equipa mais forte, mas depois este jogo tem aquele sortilégio particular que faz dele o maior desporto do Mundo. Deve ser a atividade humana em que os pobres conseguem ganhar mais vezes aos ricos, em que os mais fracos se conseguem agigantar mais frequentemente.

Nesta fase de qualificação, Portugal entrou sempre em campo como a equipa grande que vai enfrentar outra mais pequena, e a cada partida foi crescendo a dificuldade de dar a volta ao jogo e conseguir furar a muralha. Até que veio a vitória escassa, e no fim, em casa contra a Irlanda, o empate contra a Hungria, e agora esta derrota fora, com os irlandeses a fazerem figura de tomba-gigantes. Se a Liga das Nações tivesse decorrido desta forma, a esta hora já Roberto Martínez não seria selecionador nacional.

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O Mundial de 2026 está ali à mão de semear há tanto tempo que já começa a provocar um certo nervosismo a toda a equipa. É hora de serenar, e de distinguir o essencial do acessório. Agora é preciso cerrar fileiras e ganhar à Arménia, equipa ainda mais modesta que a Irlanda. Tudo o mais, neste momento, é jogar com a sorte. Se a equipa serenar, verá que não é tarefa assim tão difícil.

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