Carlos Rodrigues

Diretor

"Uma revolução: alunos sem telemóvel nas escolas entre os 6 e os 11 anos"

01 de julho de 2025 às 00:32
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Governar é fazer escolhas. É definir objetivos, traçar um qualquer desígnio estratégico, saber para onde vamos, e depois juntar decisões, pequenas e diárias, umas atrás das outras. Nem todos os atos de governação ambicionam mudar o mundo, mas muitos deles ganham sentido quando se inserem numa lógica mais vasta.

O que se está a passar na educação é um bom exemplo. Desde que Montenegro o escolheu para ministro que Fernando Alexandre é consensualmente tido como um homem à altura da difícil missão de recuperar a escola. Resistiu nesta nova encarnação do executivo AD, e mantém intacta essa imagem, apesar do contratempo, a determinado momento, trazido por uma informação falsa relativa ao número de alunos sem aulas. Seja como for, continuou.

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Este bilhete postal vai hoje com um elogio ao ministro Fernando Alexandre, que ontem esclareceu que a proibição de uso de telemóveis vai ser para alunos do primeiro e do segundo ciclo, tanto de escolas públicas como privadas. Grosso modo, isso significa retirar o telemóvel em todo o horário escolar às crianças entre os 6 e os 11 anos. Ora, isso representa uma mudança radical no ensino e vai reforçar a exigência a alunos, professores e também às famílias. Marcará o regresso das crianças ao contacto com o mundo real e com os outros, nas escolas. Terá indubitáveis vantagens na qualidade do ensino. Oxalá as pressões que já por aí se notam não levem o ministro a recuar. 

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