Numa operação integrada de informação, o Correio da Manhã e a CMTV dedicaram o dia de ontem ao Porto e ao Norte do País. Eu próprio estive na cidade do Porto e verifiquei como as alterações que fizemos no nosso CM, a nível gráfico, com a associação virtuosa entre vibração e sobriedade, aumentaram a comunicação com o público.
O povo do Norte, em geral, e as gentes do Porto, em particular, passam a ter no Correio da Manhã o seu jornal privilegiado, de proximidade, cumprindo, no fundo, a nossa missão primordial de informar todo o País, dessa forma reforçando a coesão nacional. Também na CMTV, no horário nobre, o programa “Doa a Quem Doer”, das jornalistas Tânia Laranjo e Diana Cardoso, retratou uma realidade dolorosa, mas que urge denunciar, para que os poderes públicos se sintam compelidos a resolver o problema.
No fundo, a denúncia do que está errado é a nossa função sagrada, vai para 44 anos. O consumo de droga cresce de forma alarmante no espaço público da cidade do Porto. Isso tem um efeito devastador, em primeiro lugar para as vítimas da toxicodependência, e dessa forma para toda a cidade e para a própria comunidade.
O autarca do Porto tem sido incansável a denunciar a situação, exigindo, se necessário for, alterações legislativas para reforçar a repressão. É urgente decidir, sem ligar a abstrações politicamente corretas, que fazem as delícias de uma certa classe política lisboeta.