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Carlos Rodrigues

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O sucesso das Seleções é o contraponto da crise dos clubes.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 11 de Setembro de 2023 às 00:32
Não haverá grande risco em afirmar que esta noite a seleção nacional de futebol vai ganhar ao Luxemburgo, e muito provavelmente de forma folgada. Portugal ficará a apenas 4 pontos do apuramento direto para o Europeu de futebol do ano que vem, ou seja, bastarão mais dois jogos, no máximo, para que a equipa portuguesa conquiste um lugar no torneio da Alemanha, onde chegará com jogadores de qualidade suficiente para tentar recuperar o título. Trata-se de uma das qualificações mais fáceis da história, e também mais precoces, na sequência daquela que será, eventualmente, a melhor fase de qualificação de sempre da seleção nacional, só com vitórias, e sem sofrer golos. Não deixa de ser curioso que isto aconteça logo depois de um Mundial muito atribulado para a equipa portuguesa, que deu origem à troca de treinadores, e numa altura em que o campeonato nacional está debaixo de fogo por causa dos problemas da arbitragem, das falhas do videoárbitro e da perda global de valor. Trata-se da consagração simbólica do trabalho da Federação, que obteve ontem, com o Europeu de futsal em sub-19, o décimo sétimo título internacional em menos de 12 anos de presidência de Fernando Gomes. Tudo se passa como se o futebol português andasse a duas velocidades, com o sucesso das Seleções em permanente contraponto com a crise dos clubes, da liga e das competições nacionais.



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