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Carlos Rodrigues

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Europeu na Alemanha será uma festa para a diáspora portuguesa.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 20 de Novembro de 2023 às 00:32
Dificilmente a Seleção conseguirá fazer melhor numa fase de apuramento. Com a vitória de ontem frente à Islândia, completa-se a série de dez vitórias em outros tantos jogos, 36 golos marcados e dois sofridos, os quais não chegam para beliscar minimamente o brilho de uma classificação perfeita. Só a França poderá conseguir igualar o apuramento português para o Europeu, e conseguir chegar ao fim só com triunfos.

Depois de um Mundial onde os portugueses esperavam mais, está completada a reconciliação com a equipa nacional, e é curioso que tal seja alcançado pelas mãos de um selecionador espanhol. Roberto Martínez teve o mérito de unir os diversos craques desta geração num propósito comum. Portugal tem hoje, além dos melhores jogadores da sua história, que atuam nos melhores clubes do Mundo, uma verdadeira equipa, que joga e luta em conjunto, e alcança uma eficácia e uma qualidade de jogo consensuais.

Tal como em 2006, a diáspora portuguesa terá na Alemanha ocasião perfeita para levar a equipa de todos nós ao colo, como naquele Mundial em que só a França nos parou, na meia-final de Munique, depois de fazer de cada jogo uma festa com os emigrantes que vinham de toda a Europa. Nessa época, já havia Cristiano Ronaldo, mas a equipa era muito mais fraca do que esta, que em junho e julho do ano que vem tentará recuperar o título europeu, e proporcionar ao presidente Fernando Gomes uma merecida saída em glória.



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