A Rússia assumiu no Dia das Mentiras a presidência mensal e rotativa do Conselho de Segurança, órgão da ONU que deveria garantir a paz e a segurança do Mundo. Não é a primeira vez que um membro é também o responsável pelo ataque – não provocado – a outro membro da organização.
Foi assim quando os EUA invadiram o Iraque. Mas é inédito na vida das Nações Unidas que um Estado cujo Presidente enfrenta um mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional chegue a tal posição. Não é claro quais os mecanismos à disposição da ONU para impedir a Rússia de usar o Conselho de Segurança a seu favor, mas ao nada tentar fazer o organismo dirigido por António Guterres só se descredibiliza. Como que se lhe fosse indiferente entregar a gestão das finanças de um país ou de um grande banco a um padrinho siciliano.