Miguel Alexandre Ganhão

Subchefe de Redação

Investimento chinês aposta nas funerárias

08 de janeiro de 2015 às 00:30
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É a última grande aposta dos chineses em Portugal. Depois dos setores elétrico (REN e EDP), banca (Banco Espírito Santo de Investimento), seguros (Fidelidade), hospitais (Espírito Santo Saúde) e imobiliário diverso, com ou sem vistos gold, chegou a vez de as agências funerárias começarem a ceder ao capital asiático.

O mito de que os chineses vão sempre morrer à sua terra natal, corroborado pela falta de informação estatística dos óbitos nos números oficiais, parece agora querer ganhar novos contornos. São já várias as funerárias que se encontram em mãos chinesas.

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Desconhece-se se estamos a falar do mesmo proprietário ou de donos diferentes. A verdade é que as ofertas parecem ser irresistíveis, mesmo para quem opera no ramo há dezenas de anos. Outro atrativo do negócio é a forma de pagamento. Seguindo a tradição chinesa, tudo é feito a pronto, e, em alguns casos, em dinheiro vivo. Algo que não é surpreendente, uma vez que no caso do imobiliário, mais precisamente nos leilões de casas e lojas realizados pela EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, os grandes vencedores das últimas hastas públicas foram chineses e o pagamento realizado a pronto. Foi assim, por exemplo, no caso dos 26 apartamentos vendidos em outubro e novembro no Martim Moniz.

Mas voltando às funerárias, o que impressiona são os locais escolhidos pelos investidores. Falamos em grandes zonas populacionais. Por exemplo Cascais foi das primeiras cidades de atração para este novo negócio. Uma surpresa para Carlos Carreiras, que viu mudar de mãos uma das mais antigas funerárias do concelho; mas seguiram-se a Amadora (onde existirão mais dois negócios concretizados) e novas prospeções estão a ser feitas para os lados de Sintra.

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