António Magalhães

Diretor do 'Record'

Quando um pequeno pensa grande

04 de novembro de 2017 às 00:30
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O Rio Ave cumpre a décima época na Liga depois de ciclos de sobe-e-desce que não lhe deram estabilidade. A primeira vez que os vilacondenses estiveram entre os grandes foi em 1979/80. Subiram pela mão de Pedro Gomes e ao segundo regresso (81/82) alcançaram a melhor classificação de sempre: 5º lugar com Félix Mourinho. O velhinho Avenida tornou-se então um terreno inexpugnável.

O Rio Ave desceu de novo quatro vezes e só em 2008 voltou para ficar. Neste ciclo, já esteve perto de repetir a histórica quinta posição, voltou ao Jamor e disputou a final da Taça da Liga e a Supertaça. É, enfim, um clube que ganhou raízes na Liga, subiu de estatuto e com ele aumentou a responsabilidade.

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Daí ter dado mais um passo na sua afirmação aproximando-se do ADN dos melhores: não basta ganhar, é preciso dar espetáculo. Não sei se a contratação de Miguel Cardoso obedeceu a esse requisito mas a verdade é que encaixou na perfeição. Cardoso não é um paraquedista. Tem uma carreira consolidada.

Esteve no estrangeiro nas últimas cinco épocas (um ano no Corunha e quatro no Shakthar) e aproveitou a  primeira grande oportunidade para se fazer notar apresentando uma proposta de jogo aliciante. Os princípios são de quem privilegia o futebol positivo, onde artistas como Rúben Ribeiro e Francisco Geraldes transportam o Rio Ave para outra dimensão.

É um pequeno a pensar grande, como prova o facto de ter iniciado a construção da sua academia. Um exemplo!

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O Vídeo-árbitro veio para ficar e ainda bem que assim é

A Federação Portuguesa de Futebol assumiu o financiamento do vídeo-árbitro por mais uma época (2018/19) e ficamos assim com a certeza de que os árbitros portugueses continuarão a ter uma ajuda preciosa para decidir bem nos seus jogos.

Ou pelo menos, terem essa oportunidade.

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