
António Sousa Homem
A copa dos pinheiros de Moledo
Passei grande parte da minha vida a observar os arvoredos do Minho
Passei grande parte da minha vida a observar os arvoredos do Minho
Reunião semanal à mesa de Moledo foi antecipada para sábado, o que foi muito oportuno, com a chuva caindo mansamente nos pinhais em redor enquanto se festejavam os filetes de bacalhau que Dona Elaine serve uma vez por mês.
Como já em tempos informei os meus benevolentes leitores, a minha sobrinha Maria Luísa acha que eu não sou quem sou
Como não existe português que não se considere ‘amigo do progresso’, declarando ‘os conservadores’ adversários da espécie humana em geral, estava disposto a não entrar na discussão sobre o fim dos exames e dos chumbos nas escolas portuguesas.
A Dra. Teresa (a minha médica de Venade, aquela bela colina inclinada sobre Caminha), mandou-me "fazer as análises"
Dona Elaine, a governanta deste eremitério de Moledo, não só acompanha os tempos modernos como, além disso, não se surpreende com as novidades do mundo.
A melancolia do Outono em Moledo é dos milagres que me comovem.
Salazar não só não tinha nascido em Caminha, como era celibatário.
O meu sobrinho quis saber se o senhor do PAN ia aparecer com um jacaré
Velho Doutor Homem, meu pai, fazia um esforço quase sobre-humano para fingir que permanecia impassível.
Com a chegada desta temporada de finais de Setembro, recordo a alegria suspeita do velho Doutor Homem, meu pai.
O velho Doutor Homem, meu pai, acreditava que a um mundo que acreditava em coisas idiotas só poderiam suceder, invariavelmente, coisas disparatadas
Muitas vezes, o segredo é sobreviver à adversidade como se ela não existisse
A minha sobrinha esquerdista “acha graça” às relíquias miguelistas.
Uma história de amor, como os cínicos e os leitores apreciam.