Desde 2008 que assistimos a sucessivos escândalos bancários que custaram muitos milhões aos contribuintes, causaram desemprego, desesperaram pequenos acionistas e investidores.
Tudo isto contando com uma supervisão incompetente. O Banco de Portugal é a autoridade que vigia a atividade da Banca, mas tradicionalmente os banqueiros eram vistos como senhores acima de toda a suspeita. Até as provas em contrário desmentirem a suposição.
Ontem tomou posse um novo administrador com a tutela da supervisão. António Varela começou por pedir princípios éticos irrepreensíveis. Isso é óbvio, mas a autoridade tem de ser mais eficaz, porque para os banqueiros os crimes têm compensado.