Os Jogos Olímpicos são uma das maiores indústrias mundiais do desporto. Portugal gastou 17 milhões de euros com a participação no Rio, e ganhou uma medalha de bronze. Agora é tempo para o passa-culpas, a modalidade preferida entre nós.
A conclusão mais provável dirá que até não foi tão mau quanto isso, e assim se cria espaço para as despesas da próxima Olimpíada. O atual sistema atribui pequenas bolsas a muitos atletas, treinadores e federações, sem distinguir mérito nem ambição.
A cada 4 anos, isso cria um alargado grupo de excursionistas, onde a procura da excelência se resume a meia dúzia de heróis. Devemos continuar assim?
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