Hoje gostava de falar de otimismo. Sim, porque, subitamente, descobrimo-nos otimistas. É o refluxo histórico da falência do Estado e do imperativo resgate do país, na primeira parte da década.
O fim de semana foi a apoteose deste novo sentimento, com Salvador, o eurofestival, a visita do Papa e a presença tocante do jovem Lucas em Fátima. Ora, o otimismo em excesso é tão perigoso como o pessimismo que nos paralisa há décadas. O contrário de neurose coletiva não é confiança cega.
Não nos deixemos levar pela ilusão facilista que apenas visa certos objetivos políticos: só o trabalho pode proporcionar o sucesso. Mais importante do que ganhar é tentar sempre, uma e outra vez.
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