Uma tragédia com esta brutalidade tem necessárias consequências políticas. Desde logo, prova que Constança é um ativo tóxico que, neste momento, já contamina António Costa.
Expõe, também, os limites de uma magistratura à-Marcelo. Quando o presidente chega a Pedrógão e, além dos afetos, distribui conclusões precipitadas, deixa-se encurralar na partilha de responsabilidades que não lhe competem.
Bem pode, agora, exigir rápidas explicações. Será difícil eliminar a impressão inicial. A reação a este desastre sem paralelo deve levar o presidente a ser mais ponderado em situações de particular gravidade. É uma obrigação democrática.
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