Se em Pedrógão houve um governante com desfaçatez para dizer que, naquele dia, o combate aos fogos correu bem em todos os casos, exceto num, o furto de material de guerra volta a testar os limites da pouca-vergonha, quando o ministro da Defesa explica que já houve falhas de segurança superiores à de Tancos.
Não sabemos se o mais grave é o furto, o perigo que ele espalha ou esta patética fuga às responsabilidades políticas.
Sabemos, isso sim, que nada garante que coisas destas não se repitam, porque a sucessão de acontecimentos inexplicáveis parece não ter fim.
Será que ainda vamos descobrir que em Tancos também caiu um raio e furou a vedação da base militar?
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