As imagens da violência em Paris são tão impressionantes que custa a acreditar.
E o espanto é partilhado pela imprensa francesa, apanhada desprevenida por um protesto que começou pelo preço da gasolina, mas que o conservador Figaro já chama de "maio de 68 da classe média".
Os ‘coletes’ começaram por ser gente comum, pais de família, jovens dos subúrbios, que sentem na pele a raiva da pobreza ou da escassez de horizontes.
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