Definir serviço público de televisão era um debate interminável em Portugal. Até hoje.
Afinal, a chave é a Liga dos Campeões. Ou seja, milhões pagos à UEFA.
Em concreto, 15 milhões, segundo Alberto da Ponte, que promete rentabilizá-los com publicidade e com "custos de oportunidade": dinheiro poupado em conteúdos não emitidos por causa dos jogos.
Se a lógica pega, passará tudo a ser a custo zero neste país. Os submarinos, por exemplo, permitiram uma poupança de mil milhões em hospitais, escolas e estradas que não puderam ser construídos.
Alberto da Ponte já era um dos piores presidentes da história da RTP. Afinal é também um verdadeiro mago da gestão.