Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoA Web Summit, financiada com dinheiro dos contribuintes, é mais do que uma feira de vaidades dos tecnoemprendedores, de gente que sonha com startups, influenciadores e curiosos. Nestes dias Lisboa e Portugal ficam mais expostos no radar de grandes empresas e dos negócios deste admirável mundo novo da era digital. Pena é que muitas destas pessoas mal aterrem no aeroporto tenham imediatamente o primeiro grande confronto com a realidade portuguesa, muito distante do paraíso tecnológico. Os tempos de espera que os cidadãos extra-comunitários são obrigados a suportar nas filas da emigração deviam envergonhar-nos a todos. E depois nas conferências, os responsáveis políticos presentes dão uma imagem que está longe de ser abonatória. Como o caso da estreia do ministro Gonçalo Matias, que parecia um vendedor de banha da cobra, que num inglês técnico tentava vender as maravilhas de Portugal, mas que até parecia que estava num casting para um filme de 'Borat', interpretando um ministro da República da Mordóvia. Isto acontece em Lisboa, capital de um país onde a realidade é mais absurda do que qualquer ficção.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Governo continua sem dar respostas sobre o projeto do TGV, que vai demolir casas e empresas.
Se queremos futuro, começamos pelos alicerces. E os alicerces são pessoas.
Não é honesto e jamais o aceitaremos.
A inteligência artificial e o novo código laboral vão criar portugueses zangados.
Visitantes da Web Summit têm o primeiro confronto com a realidade portuguesa nas filas do aeroporto.
Angola devia estar num patamar superior de bem-estar social.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos