Quanto mais se esmiúça as subvenções vitalícias dos políticos, mais certezas ficam de que, tal como estão, não fazem sentido nenhum. É certo que nos alvores da democracia muitos sacrificaram a vida profissional para se entregarem à causa pública. A esmagadora maioria da atual lista, porém, nada tem a ver com isso. A maior parte usou a política para obter empregos, favores e influências no setor privado. Ficaram milionários e dizem com toda a candura que deram muito à política. É o velho vício de olhar para o povo como um rebanho de ovelhas obedientes. Esperemos que estejam enganados e não se confirme essa mansidão benevolente dos portugueses.
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