As armas roubadas de instalações militares em Tancos reapareceram por obra e graça do Espírito Santo.
Há um inquérito aberto com a Polícia Judiciária Militar e a Polícia Judiciária, indicadas pelo Departamento Central de Investigação Criminal (DCIAP). Mas nem a Polícia Judiciária nem este órgão do Ministério Público souberam.
A Polícia Judiciária Militar recorreu à GNR de Loulé, sim, leu bem, Loulé, para fazer o trabalhinho e marimbou-se para os outros colegas de viagem.
Mais: nem autorizou a inspeção do material encontrado e do local do crime ao Laboratório da Polícia Científica da Polícia Judiciária.
Arranjou-se com o seu próprio material. Em síntese, a Polícia Judiciária Militar desvendou um crime – nem isso é realmente certo, na versão dos polícias militares - sem autores materiais.
Para conseguir uma melhor versão policial do velho conto do gato-escondido-com-rabo-de-fora teríamos de penar muito.
Na guerra civil surda entre instituições, a Polícia Judiciária Militar e mais uns companheiros de jornada, inclusive no Ministério Público, vão à frente na capacidade de artilharia. E na falta de vergonha.
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