José Sócrates fez ontem um comício à porta do DCIAP que ilustra bem o que será a sua defesa até ao fim. A dias de ser acusado, Sócrates repete a tese da cabala.
É vítima de um ataque e de uma campanha insidiosa do Ministério Público, da direita, do juiz de instrução, de alguns jornais e por aí adiante. Sócrates não vai discutir um único facto, mas tão-só resumir a sua defesa à velha trilogia do crime de colarinho branco: negar os factos, litigar sempre, apresentar-se como vítima de forças obscuras.
Não está a falar para o processo, mas para as tertúlias das redes sociais que o apoiam e veem este caso como um jogo de futebol. É legítimo, mas de fraco resultado.
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