A política não vive sem as ‘agências de comunicação’.
No princípio chamavam-se ‘agências’ para parecer uma coisa assética. Mas sempre foram empresas, que fazem ‘comunicação política ou empresarial’. São como tudo na vida. Há boas e más. Há empresas destas que cumprem a lei, outras não. No cavaquismo, dezenas delas foram constituídas só para vampirizar o orçamento da então Junta Autónoma de Estradas.
Tornaram-se incontornáveis para os partidos de poder e seus ‘sacos azuis’. Se a Justiça investigasse algumas delas, o regime abanava. E o jornalismo ficava ainda mais de rastos. É que tais empresas não fazem outra coisa que não seja verdadeiro tráfico de influências.