Eu não vivi no Estado Novo, mas percebo agora que escapei ao regabofe entre os sexos e que tudo aquilo que aprendi foi um ato de propaganda enganosa despejado para os manuais por historiadores homens que urdiram as falsidades de propósito sobre o respeitinho ser então muito bonito – afinal, seria vê-los atirarem-se lúbricos, agarrarem grossas coxas e avançar sem pudor ao mais leve pestanejar da dama.