O ministro das Finanças é o quarto na hierarquia do Governo de António Costa. À sua frente tem o ministro dos Negócios Estrangeiros e a ministra da Presidência e Modernização Administrativa. Uma hierarquia que pode ser um problema, num País ainda a precisar de tanta disciplina financeira.
É mais uma prova de que estamos perante a primazia da política. Mas esta prioridade não é apenas justificada pela necessidade de combater pela legitimidade de um Governo formado por um partido que perdeu as eleições e que depende do apoio parlamentar inédito do PCP e do Bloco.
A posição de Centeno na hierarquia do Governo de Costa é também um sinal para os riscos que podemos correr em matéria de finanças públicas e, com elas, regressar à crise. Este será um Governo de combate político mas também um Governo de campanha eleitoral.