Barra Cofina

Correio da Manhã

Colunistas
2
Piloto morre em corrida de motos no Estoril

João Pereira Coutinho

Morto ou vivo

Se não podem matar Carlos Costa, então enterram-no vivo.

João Pereira Coutinho 11 de Março de 2017 às 00:30
As críticas da esquerda a Carlos Costa são violentas mas inconsequentes: os camaradas sabem que o governador depende do BCE, não dos humores da nossa matula.

Claro que o governo podia iniciar uma guerra com o pessoal de Frankfurt para destituir o senhor por indecente e má figura. Mas não convém agitar as águas, sobretudo quando a fantasia económica do PS também depende do BCE.

Perante este impasse, era quase inevitável que houvesse um plano B. O cerco a este castelo começou com a recusa e a imposição de nomes para o banco central pelo governo. Esta semana, Mário Centeno foi ao Parlamento para anunciar novas regras de supervisão financeira. Haverá um supervisor para os supervisores (que faz temer o pior) e o Banco de Portugal será reduzido a um adereço sem grande autoridade. Na impossibilidade de matar o governador, a esquerda quer transformá-lo num espantalho. E enterrá-lo vivo.
Carlos Costa BCE Frankfurt Parlamento Mário Centeno Banco de Portugal política ajuda externa
Ver comentários
C-Studio