Aqui há uns tempos, li um livro de viagens (pelos horrores do comunismo) e o autor, deambulando pela Coreia do Norte, contava a sua visita a um centro comercial de Pyongyang.
Aparentemente, tudo normal: pessoas a subir e a descer nas escadas rolantes.
Tão normal que ele decidiu perder alguns minutos na contemplação dos ‘clientes’. Resultado: eram sempre os mesmos a subir e a descer escadas. Como figurantes de um filme de terror para turista ver.
A coisa provoca um riso amargo. Tal como a história dos pernis de porco que não chegaram à Venezuela. A culpa é de Portugal, acusou Nicolás Maduro.
Depois, a culpa passou a ser da Colômbia e dos Estados Unidos. E uma pessoa, divertida com a farsa montada, até se esquece dos milhões de venezuelanos condenados à fome pela delinquência do regime.
Não, não sei onde estão os pernis. Mas é legítimo suspeitar que os porcos continuam em Caracas.