Sem País e sem portugueses, as eleições já não são precisas para nada.
Diz o Bloco de Esquerda que o Governo tem uma ‘estratégia monstruosa’ para destruir os transportes públicos.
A acusação, certeira e pungente, junta-se assim a outras acusações que se acumularam nos últimos anos. O Governo, pelas minhas contas, desejou destruir: as escolas; os hospitais; a segurança social; a ciência; os tribunais; os polícias; as empresas; os trabalhadores; os jovens; os desempregados; os reformados; os artistas; os ‘gays’. A estratégia, no fundo, passaria pela total destruição do País e dos portugueses que existem dentro dele. No final da razia, o mais provável era o primeiro-ministro autodestruir-se e levar com ele ministros, secretários de Estado, assessores, motoristas e a senhora da limpeza que vai a São Bento às terças e quintas.
Assim se percebe por que motivo o dr. Passos estava a ‘lixar-se’ para as eleições. De facto, sem País e sem portugueses, as eleições já não são precisas para nada.