As eleições autárquicas que se aproximam vão ser uma etapa marcante da nossa incerta vida política, pois irão contribuir para reequilibrar as forças em presença e em competição democrática. A extrema-direita tem ilusões e ambições que não esconde e o PS tudo fará para manter a liderança do poder local, mesmo tendo em conta os municípios em que não pode candidatar ou recandidatar militantes seus, estando os concelhos de Lisboa, Porto, Setúbal e Coimbra nos inevitáveis primeiros lugares. Por princípio e como resultado de uma prática de décadas, o poder autárquico, como ainda agora se observou durante o flagelo dos incêndios, é o que mais perto se encontra das populações, das suas expectativas e anseios. O governo legitimado pelas últimas legislativas sabe que é curta a distância que o separa do PS. Ninguém espera mudanças profundas e transformadoras, mesmo considerando a hipótese de o partido de André Ventura ganhar mais autarquias do que alguma vez teve ou sonhou ter. O poder local é o que parte das cidades, das vilas e das freguesias de todo o país e não costuma deixar margem para dúvidas excessivas, quando a hora é de escolher.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Eduardo Lourenço tinha essa capacidade única de ser admirado e sempre lido.
As flores sempre foram capazes de sintetizar emoções e sonhos.
País foi-se afastando do que Amílcar Cabral desejou para ele.
Stefan Zweig soube como poucos descrever a sua cidade, que era também a de Freud.
A obra nunca tinha ido à praça leiloeira, que se encontra em fase de crise.
Em regra, Ronaldo não costuma preocupar-se com assuntos políticos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos