Recordo-me bem, na dupla condição de jornalista e cidadão, de ver as imagens televisivas da chegada a Pequim de Richard Nixon e do seu secretário de Estado Henry Kissinger, que, numa inesperada e muito ambiciosa manobra diplomática, conseguiam aproximar-se da China de Mao Tse-Tung.

Os sorrisos que se viam nos seus lábios prenunciavam um nível de entendimento que o tempo e a vida não se encarregaram de confirmar.