João Massano
Bastonário da Ordem dos AdvogadosHá dez anos, o piropo passou a crime. A promessa era simples: dignidade no espaço público. Hoje, os números da CIG são um murro no estômago: mais de 2.000 grávidas ou pessoas em licença parental foram dispensadas do trabalho. Quem acha que isto é “caso isolado” não está a ver o “filme” — é discriminação pura e repetida.
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A justiça falou: a proteção das vítimas prevalece.
A ilusão é perigosa — justiça low-cost não é justiça, é risco.
Mas proteger não é prender. Não é esquecer. Não é fingir que não existem porque a memória já não funciona.
A justiça não deve agradar à opinião pública. Deve ser justa.
Dignidade não é luxo – é o princípio que nos mantém iguais perante a lei.
E se estivesse no lugar do condutor, encontraria a resposta à medida da sua consciência ou da sociedade?
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