Portugal é um país de homens eternos ou, melhor dizendo, de homens que se eternizam, pelo mérito, pelas eleições ou pela sua negação. E à sombra deles nascem, crescem e morrem gerações que, com maior ou menor entusiasmo, nunca conhecem outros líderes.
No entanto, atrás desses homens não é raro materializarem-se candidatos a sucessores, elevados pela esperança até ao dia em que percebem, ou lhes fazem perceber, o significado da palavra eterno.
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