Karl Marx escreveu que a História se repete, primeiro como tragédia e depois como farsa, mas Ronaldo tinha a vantagem de a sua primeira final Real-Atlético ter sido trágica para o adversário.
Contra a profecia do autor de ‘O Capital’, o português batizado com o nome de um inimigo de Marx optou pela direita, tal como os quatro colegas que já tinham marcado o penálti para esse lado. Pelo contrário, todos os do Atlético optaram pela esquerda, e Juanfran viu a trave devolver a bola.
O pé direito de Ronaldo conquistou a sua terceira Liga dos Campeões, após 120 minutos de cabeceamentos falhados, remates contra defesas adversários e talvez um golo roubado a Bale. Terminou quase ao pé-coxinho, mas para a História fica a glória final.