Três minutos bastaram para resolver um problema que não era, nunca foi, complicado. Gales foi o mais fácil adversário deste "Europeu" e só na cabeça de alguns estes galeses se constituíam como uma grande equipa. Cumprimos e passámos com alguma distinção na nossa primeira vitória no tempo regulamentar.
Só que, no domingo, a história vai ser outra. Ou França ou Alemanha fazem com que, pela primeira vez nesta prova, entremos em campo sem ser considerados favoritos. E esta é uma ótima notícia para Fernando Santos. A sua tática, que não deverá ser diferente da de ontem, terá, finalmente, enquadramento.
Será, enfim, justificável e justificada também porque a temos treinado até à exaustão, em Marcoussis e nos jogos. O treinador bem que prometeu a final e preparou-se para ela. Vamos, por fim, ver o que ela vale.
É que quer Alemanha quer França jogarão abertas, tentarão pegar no jogo de início e, desconfio, não irão temer-nos. Ora esta conjuntura deverá ser-nos benéfica e poderá estar aí a chave do nosso sucesso.
Quanto ao adversário, já sei que vão todos dizer que pode vir um qualquer, que nenhum será fácil, etc, etc. Seja, mas ainda assim prefiro a França...