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Luís Tomé
A “neutralidade positiva” do Papa
Principal problema é a ausência de vontade para negociar a paz.
Luís Tomé15 de Maio de 2023 às 00:30
Ao receber o Presidente ucraniano V. Zelensky no Vaticano, dia 13 de maio, no primeiro encontro pessoal desde a invasão russa, o Papa Francisco proclamou a sua “neutralidade positiva” na guerra da Ucrânia. Essa fórmula não significa equivalência entre agressor e agredido nem ausência de condenação pública das atrocidades russas: o Papa já tinha apelado diretamente a Putin para que “pare a espiral de violência e morte”, comparado a situação dos ucranianos ao “genocídio artificialmente provocado por Estaline” na década de 1930 e rezado pelos ucranianos “que estão a sofrer o martírio da agressão”.