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Mafalda de Avelar

Trump sozinho, bombas na Síria e caos na Venezuela...

Tudo isso enquanto no Brasil Dilma segura a Chama Olímpica, Chanel desfila em Cuba e o presidente da República portuguesa dança em Moçambique .

Mafalda de Avelar 8 de Maio de 2016 às 15:00

1. Trump, sozinho em casa

Donald Trump, o milionário excêntrico que saiu dos reality shows para a arena política norte-americana, está sozinho! Em todos os sentidos. Primeiro, é o único candidato republicano nas eleições à Casa Branca. Em menos de 24h, duas (já esperadas) desistências. Ted Cruz foi o primeiro. Algumas horas depois, John Kasich, que era considerado o único que   poderia   fazer   frente   a   Hillary Clinton, que já é dada como certa como a "candidata democrata".

2. Sozinho em casa 2

Trump está sozinho, também, porque os republicanos estão assustados. Não bastavam os democratas (e de uma forma geral, o mundo), agora, também, já são muitos os republicanos de peso que se manifestaram ‘anti-Trump’. Os ex-presidentes Bush (pai e filho) estão na lista. Será que Trump vai concorrer sozinho   (e   independente)   até   à   Casa Branca é a grande questão!

3. Chanel, Cuba, Gisele

Poucos escapam ao seu charme. Falamos de Cuba, de Gisele e até da Chanel. A marca das elites, a marca inacessível a grande parte dos bolsos, chegou a Cuba, país outrora fechado ao mundo capitalista. Os desfiles de personalidades, desde o Papa a Obama, e de (outras) marcas   ainda   agora   começaram. Quem não visitou até ao ano passado a ‘Cuba de Fidel’, já não tem como a visitar.

4. Chama Olímpica chega ao Brasil

Com o país a arder politicamente, a chama olímpica dos Jogos Rio 2016 chegou a Brasília esta semana. Dilma Rousseff ainda conseguiu ser a protagonista   que   acendeu,   enquanto presidente do Brasil, a tocha que irá percorrer 329 cidades brasileiras. É caso para escrever que tanto   Lula   como   Temer   adorariam apanhar   boleia   da   tocha   e   tentar mais apoio "anti" e "a favor" do impeachment   a   Dilma.   Quarta-feira será votado o afastamento, por 180 dias,   ou   a   permanência   da   Presidente. Será assim um novo dia D para Dilma Rousseff, que já parece um gato (com tantas vidas).

5. Lava Jato, em Portugal

Quem só tem uma vida mas duas nacionalidades   é   Raul   Schmidt, suspeito de estar envolvido no caso Lava Jato. O cidadão luso-brasileiro, detido em Lisboa, onde alegadamente   estava   ‘escondido’   da justiça brasileira, terá tentado usar a sua nacionalidade portuguesa como forma de evitar ser extraditado. Acontece, porém, que a ministra da Justiça aceitou a extradição por Schmidt ter sido detido por factos anteriores ao pedido da sua nacionalidade portuguesa. O caso segue agora para o Tribunal da Relação de Lisboa.

6. Dilma x Eduardo Cunha

O quê destituído Donde Senado

Eduardo   Cunha   foi   afastado   do mandato de presidente da Câmara de   Deputados,   onde   o   impeachment a Dilma passou a segunda fase com muitos votos favoráveis. Dilma, que sempre acusou Eduardo Cunha, tem assim uma primeira vitória. Cunha está a ser investigado no Lava Jato e é réu no caso Petrobras.   Será   substituído   por Waldir Maranhão. Também investigado no caso Lava Jato!

7. Venezuela a pão e água e sem luz

A Venezuela está numa situação crítica. Sem luz, sofrendo consequências graves do fenómeno climático   El   Niño   (barragens   sem água),   do   fenómeno   económico da   baixa   dos   preços   de   petróleo (handicap para este país exportador de crude), do fenómeno violência (mais de 50 mortos por dia), do fenómeno Maduro (argumenta a oposição), o país está à beira de uma revolução. Maduro já admite (o até aqui negado) referendo, defendido pela oposição.  

8. Marcelo em Moçambique

O Presidente de todos os portugueses   (e   o   recordista   das   selfies) também   dança,   literalmente, quando atravessa fronteiras. Esta semana,   em   Moçambique,   mostrou porque quer ficar na história como o "apaziguador" de todos e esteve com diferentes frentes políticas. Algumas em "guerra". Tudo contra a violência e por uma democracia sem armas.

9. Trégua na Síria… por poucas horas

Foram decretadas 48h de tréguas na Síria. O massacrado país deveria ter um pouco de paz. Tudo relativo, infelizmente. O cessar- -fogo, que tinha sido acordado na sede das Nações Unidas, não ocorreu. EUA e Rússia não conseguiram, nem juntos, tal feito. Esta semana tentaram novamente…

E não aconteceu. Nem por 48h.

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