Três casos remetem-nos para cenário idêntico a países sul-americanos.
Manuel Maria Rodrigues31 de Janeiro de 2023 às 00:30
O tráfico de estupefacientes continua a ser tão rentável como execrável, obrigando a um esforço contínuo no seu combate.
Os dois últimos meses foram profícuos na deteção de embarcações suspeitas entre o norte de África e o sul de Portugal. Ainda não se sabe se estamos perante um aumento do fluxo de fornecimento de estupefacientes ou se resulta de uma melhor articulação entre as diferentes entidades que compõem a Unidade de Coordenação e Intervenção Conjunta.
Três casos recentes remetem-nos para um cenário idêntico a países sul-americanos, berço de poderosos cartéis.
9.Nov.2022 - Uma lancha rápida usada no combate ao tráfico foi furtada do cais da GNR, no Algarve.
24.Jan.2023 – Uma avioneta vinda do norte de África aterra em pleno Alentejo, tentando fugir aos radares e aos caças da Força Aérea.
26.Jan.2023 – 100 km de perseguição a uma viatura com quatro homens pela A2 e IC1 só terminaria em Grândola. Largaram a viatura com a droga e envolveram-se num tiroteio com a GNR. Dois foram presos e milhares de euros apreendidos.
A realidade constitui um verdadeiro jogo do gato e do rato. Só que este rato é um polvo gigante e destruidor.