Os sonhos, dizia Borges, são o género, os pesadelos, a espécie. Há dias, o Francisco Viegas, naquela bela prosa que é a dele, louvou aqui o sonho de Luther King, talvez o mais arrebatador sermão de amor do século XX.
Mas há o pesadelo. Em pleno século XXI, na África do Sul, o pesadelo, o monstro do sono da razão, sai da boca de Julius Malema, ex-ANC, chefe do radical Economic Freedom Fighters, partido em crescimento.
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