Milhares de bancários vão ter que fazer um exame sobre a Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros II (DMIF II), que vai entrar em vigor a 1 de janeiro de 2018, para poderem continuar a exercer a sua profissão.
Os bancos já estão a dar a formação necessária; estamos a falar de blocos de 80 a 120 horas, em horário pós-laboral, onde os empregados bancários são instruídos sobre as novas regras a utilizar na venda de produtos financeiros aos clientes.
O objetivo é, tanto quanto possível, evitar a repetição de novos casos como os do Banco Espírito Santo ou Banif, onde milhares de clientes foram convencidos a comprar dívida sénior daquelas instituições financeiras, julgando que se tratava de depósitos a prazo sem risco de capital.
O ‘Correio Indiscreto’ teve acesso a alguns dos exames já realizados no Instituto de Formação Bancária (IFB) e revela aqui algumas curiosidades. Falamos de exames de escolha múltipla (teste americano) onde a interação com o cliente assume o aspeto principal.
Assim, uma das perguntas que aparece em todos os testes diz respeito à nova obrigação consagrada na DMIF II: que todas as conversas telefónicas entre o gestor de conta e o cliente na venda de produtos financeiros tenham que ser gravadas e conservadas no arquivo do banco.
"Para além da gravação das conversas telefónicas, o que passa a ser obrigatório na DMIF II?", pergunta o teste.
A resposta correta é que a conversa presencial entre o gestor e o cliente tem que ser registada por escrito, acompanhada da assinatura do cliente.
Mas existem outras questões mais básicas que, à partida, seria de esperar que qualquer bancário soubesse responder. Por exemplo: qual o nome dado à operação pela qual o emitente/acionista deseja vender ou dispersar o capital da sociedade? A resposta correta é Operação Pública de Venda (OPV).
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