Barra Cofina

Correio da Manhã

Colunistas
6
Piloto morre em corrida de motos no Estoril

Miguel Alexandre Ganhão

Bancários vão todos a exame

Até ao fim do ano, os bancários devem saber a DMIF II na ponta da língua.

Miguel Alexandre Ganhão(miguelganhao@cmjornal.pt) 27 de Novembro de 2017 às 00:30
Milhares de bancários vão ter que fazer um exame sobre a Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros II (DMIF II), que vai entrar em vigor a 1 de janeiro de 2018, para poderem continuar a exercer a sua profissão.

Os bancos já estão a dar a formação necessária; estamos a falar de blocos de 80 a 120 horas, em horário pós-laboral, onde os empregados bancários são instruídos sobre as novas regras a utilizar na venda de produtos financeiros aos clientes.

O objetivo é, tanto quanto possível, evitar a repetição de novos casos como os do Banco Espírito Santo ou Banif, onde milhares de clientes foram convencidos a comprar dívida sénior daquelas instituições financeiras, julgando que se tratava de depósitos a prazo sem risco de capital.

O ‘Correio Indiscreto’ teve acesso a alguns dos exames já realizados no Instituto de Formação Bancária (IFB) e revela aqui algumas curiosidades. Falamos de exames de escolha múltipla (teste americano) onde a interação com o cliente assume o aspeto principal.

Assim, uma das perguntas que aparece em todos os testes diz respeito à nova obrigação consagrada na DMIF II: que todas as conversas telefónicas entre o gestor de conta e o cliente na venda de produtos financeiros tenham que ser gravadas e conservadas no arquivo do banco.

"Para além da gravação das conversas telefónicas, o que passa a ser obrigatório na DMIF II?", pergunta o teste.

A resposta correta é que a conversa presencial entre o gestor e o cliente tem que ser registada por escrito, acompanhada da assinatura do cliente.

Mas existem outras questões mais básicas que, à partida, seria de esperar que qualquer bancário soubesse responder. Por exemplo: qual o nome dado à operação pela qual o emitente/acionista deseja vender ou dispersar o capital da sociedade? A resposta correta é Operação Pública de Venda (OPV).

Puro Veneno
À velocidade de uma VMER
Henrique Martins, presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, disse esta semana que tinha ido "à velocidade de uma VMER" à cerimónia de entrega de novas ambulâncias ao INEM.

Arrábida Shopping e os 14,5 milhões
É uma das maiores impugnações de impostos do ano; o Arrábida Shopping, gerido pela Sonae Sierra, de Paulo de Azevedo, contesta uma cobrança de 14,5 milhões de euros.

CGD impugna 4,3 milhões ao fisco
O banco liderado por Paulo de Macedo entende que a Autoridade Tributária não tem razão em exigir o pagamento de 4,3 milhões em impostos. A impugnação entrou no dia 22 no Tribunal Tributário de Lisboa.

O homem-forte da DGS
Chama-se Jorge Poole da Costa, é o chefe de gabinete do secretário de Estado da Saúde e foi designado como o novo homem-forte que dá as ordens e está a ajudar Graça Freitas à frente da Direção-Geral da Saúde.

Costa fala com João Lourenço
António Costa vai na quarta-feira à Costa do Marfim para a cimeira UE/África. Será a primeira vez que chefe do Governo português vai falar com o novo presidente de Angola, João Lourenço. O processo diplomático para que o encontro se realize já está em desenvolvimento.

Nos corredores da defesa ouvem-se as repreensões do ministro
Nos corredores do Ministério da Defesa ouvia-se, por estes dias, a vozearia de Azeredo Lopes: "Não me chateie que eu não tenho tempo!"

Com quem gritaria o ministro? A vítima das irritações era nem mais nem menos que o seu chefe de gabinete, o major-general António Martins Pereira, um oficial com 33 anos de serviço, que foi comandante do Batalhão de Elementos de Operações Especiais (2001-2002), do Centro de Tropas de Operações Especiais de 2006 a 2008 e do QG de Operações Especiais no Estado-Maior-General das Forças Armadas. Um exagero ministerial.

O cromo da semana
Marcelo foi à Cova da Moura com o presidente de Cabo Verde. Pediu uma imperial, mas foi só para a fotografia. O presidente molhava os lábios, mas a cervejinha ficava toda no copo.
Miguel Alexandre Ganhão opinião
Ver comentários
C-Studio