O Banco de Portugal tem de passar das palavras aos atos. A banca portuguesa está mal habituada a ser salva pelos contribuintes dos empréstimos desastrosos que concede a presidentes de clubes de futebol e a empresários falidos que, de valor, só têm o nome de família. Mais, numa altura em que as taxas de juro estão a disparar (veja-se o anúncio da senhora Lagarde para o próximo dia 16 de março), a falta de vergonha é tanta, que não há banco que não mande o seu SMS a oferecer crédito pessoal aos clientes, que lutam para esticar o ordenado até ao fim do mês.
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